quarta-feira, 20 de maio de 2009

LAM afectada pela crise financeira

A mesma fez-se sentir ao longo dos primeiros dois meses do presente ano.

O impacto da crise financeira internacional fez-se sentir nas Linhas Aereas de Moçambique (LAM) ao longo dos primeiros dois meses do presente ano, segundo revelou, em Maputo, o presidente do Conselho de Administração daquela companhia aerea nacional, José Viegas.
O impacto da crise incidiu no mercado externo, concretamente na rota Maputo-Joanesburgo, onde o número de passageiros reduziu, embora Viegas não tenha avançado números.
“Sentimos ligeiramente o impacto da crise financeira internacional nos primeiros dois meses do ano, sobretudo na rota Maputo-Joanesburgo. No mercado doméstico ainda não sentimos isso”.
Para inverter o cenário, Viegas revelou que a LAM teve que introduzir tarifas promocionais que visavam incitar o mercado.
“É evidente que uma companhia como a nossa cada vez que há quebra de vendas sente imediatamente essa reacção. Quando isso aconteceu, nós reagimos e criamos condições que visavam a minimização desse impacto. Muito recentemente nesse mercado, ou seja, em Joanesburgo introduzimos tarifas promocionais, para incitar o mercado”, explicou.
A LAM diz que, apesar de ter sofrido ligeiramente no princípio deste ano, está preparada para reagir aos efeitos da crise financeira global ao nível do mercado dos transportes aéreos moçambicanos.
Entretanto, reconhece que o impacto da crise pode ser maior na companhia aerea nacional caso os projectos de investimento previstos para Moçambique não se efectivem devido a esta situacao.

“Pensamos que estamos preparados para reagir a crise e admitimos que pode ter maior impacto na nossa empresa, porque o transporte aéreo não vive isoladamente daquilo que é a situação económica mundial e do país, sobretudo naquilo que são os projectos de desenvolvimento do país porque trazem mais tráfego para nós. Se os projectos de investimentos não acontecerem haverá impacto para nós também”, sublinhou.

O PAIS - 14 de Maio

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