quarta-feira, 13 de maio de 2009

Doadores acordam fundo para travar a crise financeira

Orçado em cerca de 15 biliões USD.

As organizações signatárias do acordo são o BAD, AFD, BEI, BM, entre outras

Vários doadores internacionais assinaram recentemente, em Dakar, Senegal, um plano de acção de um montante de 15 biliões de dólares para um período de dois a três anos com vista a ajudar o continente africano, duramente afectado pela crise económica mundial.

Esta ajuda suplementar far-se-á sob forma de empréstimos. As organizações signatárias são o Banco africano de desenvolvimento (BAD), Agência francesa de desenvolvimento (AFD), Banco europeu de investimento (BEI), Banco de desenvolvimento da África austral, Cooperação financeira alemã, Sociedade internacional islâmica de financiamento do comércio (SIFC) bem como o Banco Mundial.

De acordo com o vice-presidente da Sociedade financeira internacional (SFI), ramo do Banco Mundial para o sector privado, Thierry Tanoh, “Este plano de acção é inovador porque agrupa várias instituições que vão trabalhar juntas para serem mais eficazes”, assegurou.

Após cinco anos de crescimento assinalável, a África deverá conhecer uma “baixa brutal” em 2009 sob efeito de uma crise mundial que poderá “pôr a mal” certos progressos democráticos no continente, indicaram a OCDE e o Banco africano de desenvolvimento (BAD) num relatório comum.

PIB africano em 2009

O produto interno bruto (PIB) africano deverá progredir em apenas 2,8% no próximo ano, ou seja, menos de metade que em 2008 (+5,7%), antes de conhecer uma “recuperação moderada” em 2010 (+4,5%), estima a Organização de desenvolvimento e de cooperação económica na Europa.

“Nos anos passados, as crises em África eram essencialmente devido aos factores internos”, como guerras ou má governação, “mas desta vez, devem-se, essencialmente, aos factores externos, primeira vez desde 30 anos”, sublinhou o presidente do BAD, Donald Kaberuka. “Pede-se, por conseguinte, uma solução global”, para fazer face a esta crise, prosseguiu diante da imprensa após a assinatura do plano de acção

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